O poder da fé em tempos de dor

Introdução

Há momentos em que o chão parece desaparecer sob nossos pés.
A vida nos coloca diante de perdas, incertezas e dores que nenhum remédio consegue aliviar.
Mas é justamente nesses instantes que a fé se revela — silenciosa, firme e transformadora.

Este texto nasce de um trecho real de A Menina que via Iemanjá, em que uma personagem, cercada pela dor, encontra na espiritualidade a força para continuar.
Mais do que uma história, é um lembrete de que o sagrado não nos abandona — apenas nos ensina a enxergar com os olhos da alma.


Quando a dor silencia o mundo

Há dores que fazem o tempo parar.
A mente se cala, o corpo pesa, e o coração parece não caber no peito.
Foi assim naquele dia: o mundo lá fora seguia, mas dentro dela tudo havia parado.

Foi então que ela lembrou do que aprendera desde menina — que o mar leva o que precisa ir, mas também devolve o que precisa voltar.
E ao fechar os olhos, sentiu uma presença suave, como um abraço invisível.
Era a fé, chegando sem barulho, curando sem pressa.


A força que nasce do invisível

Fé não é ausência de dor.
Fé é caminhar com dor, mas sem perder o rumo.
É acreditar que, mesmo quando tudo parece escuro, há uma luz que não se apaga — a luz que vem dos Orixás, do amor, e do tempo divino.

Na Umbanda, aprendemos que cada lágrima é um pedido e cada oração é uma semente.
E quando o coração fala com verdade, o universo responde.
Foi essa força que sustentou aquela mulher — e que pode sustentar qualquer um de nós.


O aprendizado espiritual

A dor é uma professora severa, mas sábia.
Ela nos faz buscar dentro o que o mundo lá fora não pode dar.
E é nesse silêncio que encontramos os ensinamentos dos Orixás — a paciência de Nanã, o acolhimento de Iemanjá, a justiça de Xangô e a coragem de Ogum.

Cada um deles nos ensina que a fé não é apenas esperar, mas agir com confiança.
É seguir adiante, mesmo quando a alma está cansada, acreditando que o recomeço já começou.


Encerramento e convite

Se você está passando por um tempo difícil, lembre-se: nada é eterno, nem mesmo a dor.
A fé é a ponte entre o que você vive e o que está por vir.
Confie, respire e permita que o sagrado trabalhe em silêncio.

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